Cruzadas da Caatinga
Despertem, despertem cavaleiros noturnos
pois jaz o silêncio na alcova da noite
arreiem suas tropas que a estrada se abre;
pelas terras cinzentas estalem os açoites!
Venham comigo recusar o descanso
violar a ternura dos leitos conjugais
tomem seus escudos, pesadas armaduras
cavalos e espadas dos guerreiros medievais.
A poesia tecida na bandeira da vitória
os aboios sejam salmos na voz do vaqueiro
nunca mais os enganos das terras bem distantes
pelo Sangue sejam livres do pesar derradeiro.
E se escute nossa marcha no Alto da Caatinga
nos planos da Vereda a nossa Capital
as cruzadas ribando pras pontas de todo o mundo
no combate terminante do bem sobre o mal.
Oronio N. Oliveira - 11ª Lua de 2009.
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