Homossexualidade
Apesar do termo homossexualismo ser largamente utilizado, esta é uma designação incorreta, pois esta era a forma usada pela Organização Mundial da Saúde para descrever este fenômeno quando ainda se acreditava que tal fato fosse uma patologia.
As formas adequadas para se referir são: homoafetividade, homoerotismo e homossexualidade.
A homoafetividade é caracterizada pela atração sexual entre indivíduos do mesmo sexo.
Não há um parecer científico ou psiquiátrico conclusivo sobre as causas da homoafetividade; talvez ela seja tão comum e natural como a heterossexualidade, como nos faz inferir a pesquisa realizada pelo renomadíssimo sexólogo Alfred Kinsey, realizada entre as décadas de 30 e 40, nos Estados Unidos, cujo resultado revelou que 67% da população já tinha tido algum tipo de relação homoerótica.
Ao contrario do que afirmam alguns, a homossexualidade pode não ser um modismo, pois é possível destacar inúmeros períodos da história cuja prática pode ser observada, a exemplo das observadas no Império Romano, na Grécia e Egito Antigo.
Extremistas justificam suas posturas dizendo que este é um ato antinatural. O interessante é que esta mesma prática nota-se no reino animal, as fêmeas de uma espécie nipônica de babuínos copulam entre si. Podemos citar também os machos dos leões marinhos que, quando não conseguem acasalar com as fêmeas, satisfazem sua libido com os machos mais novos.
Fala-se em imoralidade. Pode-se julgar imoral uma decisão feita por duas pessoas adultas, desde que estas não acometam os direitos de terceiros?
Sem dúvida este é um assunto que ainda vai gerar muita controvérsia. Não há opiniões certas ou erradas sobre este tema; é preciso, no entanto, abolir qualquer espécie de discriminação, respeitado as pessoas mesmo quando elas não se enquadram em nossos paradigmas de normalidade.
Erich Gerhardt
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